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A Síndrome Facetária ou Artrose Facetária é uma das principais causas de Dor Crônica na Coluna Lombar ou Cervical ou Torácica. Se você sente dores recorrentes na região coluna, que pioram ao esticar as costas ou girar o corpo, essa condição pode ser a origem do problema. Neste artigo, vamos explicar o que é a síndrome facetária ou dor facetária, suas causas, sintomas e as melhores opções de tratamento.

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O Dr. Juan Aquino é Especialista em Dor Lombar Facetária. Cirurgião Ortopedista Especialista em Coluna e Médico da Dor no Rio de Janeiro, tem mais de 10 anos de experiência no tratamento de Dor na Coluna realizando consultas presenciais, por Telemedicina, Ondas de Choque mecânico (TOC), Infiltrações em consultório médico, Rizotomia da Coluna e Cirurgias da Coluna em Hospitais de Referência no Rio.
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O Que É a Síndrome Facetária?
A Síndrome Facetária é uma condição dolorosa causada pelo desgaste (Artrose) ou inflamação das articulações facetárias da coluna vertebral, chamadas também de interapofisárias.
As facetas interapofisárias são pequenas articulações em forma de “face” que conectam as vértebras, permitindo movimentos suaves e estabilidade. Com o tempo, essas articulações podem sofrer degeneração, levando a dor e rigidez, sobretudo na região lombar.
Causas da Síndrome Facetária
A Artrose Facetária está frequentemente associada a:
- Discopatia Degenerativa da Coluna: Com o envelhecimento, as estruturas da coluna sofrem alterações degenerativas, os discos desidratam e tem redução de altura, levando ao Estreitamento do Canal Vertebral, Hipertrofia Facetária e Hipertrofia do Ligamento Amarelo para compensar o desgaste do Disco.
- Artrose (Osteoartrite ou Espondiloartrose), que leva à degradação da cartilagem articular.
- Movimentos repetitivos e sobrecarga na coluna, comuns em atletas e trabalhadores que realizam atividades físicas intensas.
- Hérnia de Disco, que pode alterar a mecânica da coluna e sobrecarregar as articulações facetárias.
- Lesões Traumáticas, como acidentes de trânsito ou quedas.

Sintomas
Os sintomas da Síndrome Facetária variam conforme a região afetada:
Síndrome Facetária Lombar
- Dor na região lombar, que pode irradiar para os glúteos e parte posterior das coxas.
- Rigidez e dificuldade para se movimentar após períodos de repouso.
- Dor que piora com inclinação para trás ou movimentos rotacionais (girar).
Síndrome Facetária Cervical
- Dor no pescoço que pode irradiar para os ombros e braços.
- Dificuldade para movimentar o pescoço, especialmente ao virar a cabeça (girar).
- Cefaléias (dores de cabeça) frequentes, em alguns casos, principalmente na região occipital (Cefaléia Cervicogênica).

Diagnóstico da Síndrome Facetária
O diagnóstico da artrose facetária é feito por meio de:
- Exame Clínico e Histórico do Paciente para avaliar os sintomas.
- Radiografias da Coluna para identificar alterações estruturais.
- Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada para visualizar inflamação e degeneracão das articulações facetárias.
- Bloqueio Facetário Diagnóstico e Terapêutico (Infiltração na Coluna): injeção de anestésico e corticóide na articulação para confirmar a origem da dor.

Tratamento da Síndrome Facetária
O tratamento varia de acordo com a gravidade dos sintomas e pode ser dividido em conservador e cirúrgico.
Tratamento Conservador (Casos Leves a Moderados)
- Fisioterapia: Exercícios para fortalecimento muscular do CORE (Eixo da Coluna), alongamento e melhora da postura.
- Medicação: Uso de anti-inflamatórios e analgésicos para alívio da dor.
- Bloqueios Anestésicos (Infiltrações da Coluna): Injeções de corticóides com anestésicos diretamente na articulação para reduzir a inflamação e dor.
- Mudanças posturais e ajustes no estilo de vida para evitar sobrecarga na coluna.
Tratamento Cirúrgico (Casos Graves ou Persistentes)
Se o tratamento conservador não aliviar os sintomas, procedimentos minimamente invasivos podem ser indicados:
- Rizotomia por Radiofrequência dos Nervos Facetários: Procedimento que interrompe a transmissão da dor sem a necessidade de cirurgia aberta.
- Cirurgia Minimamente Invasiva: Em casos raros, pode ser necessária a remoção de fragmentos ósseos ou a estabilização da coluna com Artrodeses.
Qual a Melhor Opção para Você?
A Síndrome Facetária pode ser tratada com sucesso proporcionando mais qualidade de vida e liberdade de movimentos. Cada paciente é único e o tratamento deve ser personalizado.
Se você está em busca de solução para sua dor, entre em contato, agende uma avaliação hoje mesmo e dê o primeiro passo para uma vida sem dor!
FAQ – Perguntas Frequentes
1. A síndrome facetária pode ser completamente curada?
A síndrome facetária é uma condição degenerativa, portanto não tem cura definitiva, mas pode ser controlada com tratamento adequado.
📊 Dados importantes:
✔ 60-75% dos pacientes alcançam controle satisfatório dos sintomas
✔ Denervação por radiofrequência pode aliviar a dor por 6-36 meses (e ser repetida)
✔ Exercícios específicos e mudanças no estilo de vida desaceleram a progressão
💡 Conclusão: Embora não haja cura total, é possível ter boa qualidade de vida com abordagem multidisciplinar.
2. Como diferenciar a dor da síndrome facetária de outras dores na coluna?
🎯 Características distintivas da síndrome facetária:
➔ Dor localizada (geralmente unilateral)
➔ Piora com extensão e rotação da coluna
➔ Melhora com flexão (inclinar-se para frente)
➔ Rigidez matinal que diminui com movimento
➔ Raramente irradia abaixo do joelho (lombar) ou cotovelo (cervical)
3. Quais exercícios evitar com síndrome facetária?
🚫 Atividades de alto risco:
✖ Hiperextensão:
Yoga (“cobra”, “cão olhando para cima”)
Nado borboleta/costas sem adaptação
Exercício “superman”
✖ Rotação com carga:
Torções com peso
Golfe sem técnica adequada
✖ Alto impacto:
Corrida em superfície dura
Pliometria (saltos)
✖ Levantamento de peso inadequado:
Agachamento profundo com carga
Levantamento acima da cabeça sem estabilização
📉 Impacto biomecânico:
Esses exercícios aumentam a pressão nas facetas em 40-70%
✅ Exercícios recomendados:
➔ Natação adaptada (crawl)
➔ Caminhada em terreno plano
➔ Ciclismo com postura correta
➔ Fortalecimento do core com orientação
4. A radiofrequência é tratamento definitivo?
⚡ Como funciona:
Denervação por radiofrequência “desliga” os nervos que transmitem dor das facetas
📆 Duração do efeito:
✔ Alívio por 1-3 anos
✔ Pode ser repetida quando necessário
📊 Eficácia comprovada:
70-80% dos pacientes têm melhora significativa
Indicada após bloqueio diagnóstico positivo
⚠ Não é definitiva, mas:
Reduz drasticamente a dor
Permite retomar atividades físicas
Pode ser parte de um plano terapêutico integrado
5. Síndrome facetária e hérnia de disco são iguais?
Não. A hérnia comprime o nervo; a artrose facetária é dor por desgaste da articulação entre as vértebras.
6. Como é feito o diagnóstico?
Com exame clínico, ressonância ou tomografia. Em alguns casos, faz-se um bloqueio diagnóstico facetário.
7. Exercícios físicos ajudam na síndrome facetária?
Sim. Exercícios de fortalecimento, alongamento e postura ajudam a aliviar a dor e evitar crises.
8. O SUS faz tratamento para artrose facetária no Rio?
Sim. O SUS oferece avaliação com especialistas e tratamento clínico. Procedimentos avançados dependem de regulação.
9. Quanto tempo leva para fazer rizotomia pelo SUS no Rio?
Varia conforme a fila. Casos com dor incapacitante ou risco de piora têm prioridade na regulação.
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Saiba mais:
Fratura da Coluna Vertebral: Causas, Sintomas, Exames e 2 Tratamentos Corretos
Referências:
- Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) – https://www.coluna.com.br
- Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) – https://www.into.saude.gov.br
- Sociedade de Coluna da Europa (EUROSPINE) – https://www.eurospine.org
- Sociedade de Coluna Norte Americana (NASS) – https://www.spine.org
- Sociedade de Coluna International (AO Spine) – https://www.aofoundation.org/spine
Livros:
- Benzel’s Spine Surgery. 4th Edition – Michel Steinmetz, Edward Benzel. Elservier, 2017
- O Exame Físico em Ortopedia. Barros Filho TEP – São Paulo: Sarvier
- Neuroanatomia Funcional – Machado, A. Livraria Atheneu, 2000. 3a Edição
Artigos:
1. Spine Update. Lumbar Foraminal Stenosis. Jenis LG, An HS. Spine. 2000;25(3):389-94. doi:10.1097/00007632-200002010-00022.
2. A Systematic Review of Validated Classification Systems for Cervical and Lumbar Spinal Foraminal Stenosis Based on Magnetic Resonance Imaging. Hutchins J, Hebelka H, Lagerstrand K, Brisby H. European Spine Journal : Official Publication of the European Spine Society, the European Spinal Deformity Society, and the European Section of the Cervical Spine Research Society. 2022;31(6):1358-1369. doi:10.1007/s00586-022-07147-5.
3. A Novel Diagnostic Parameter, Foraminal Stenotic Ratio Using Three-Dimensional Magnetic Resonance Imaging, as a Discriminator for Surgery in Symptomatic Lumbar Foraminal Stenosis. Yamada K, Abe Y, Satoh S, et al. The Spine Journal : Official Journal of the North American Spine Society. 2017;17(8):1074-1081. doi:10.1016/j.spinee.2017.03.010.
4. Diagnosis and Management of Lumbar Spinal Stenosis: A Review. Katz JN, Zimmerman ZE, Mass H, Makhni MC. Jama. 2022;327(17):1688-1699. doi:10.1001/jama.2022.5921.
5. A Pathway for the Diagnosis and Treatment of Lumbar Spinal Stenosis. Darlow M, Suwak P, Sarkovich S, et al. The Orthopedic Clinics of North America. 2022;53(4):523-534. doi:10.1016/j.ocl.2022.05.006
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