Dr. Juan Aquino

A Fibromialgia é uma condição crônica caracterizada por dor generalizada e uma série de outros sintomas que afetam significativamente a qualidade de vida. Neste artigo, você conhecerá os principais sintomas e os tratamentos mais eficazes para lidar com essa condição.

fibromialgia

O que é a Fibromialgia?

A fibromialgia é um transtorno caracterizado por dor musculoesquelética generalizada acompanhada por fadiga, problemas de sono, memória e estado de ânimo. Os pesquisadores acreditam que a fibromialgia amplifica as sensações de dor porque afeta o modo como o cérebro e a medula espinhal processam as sinais de dor.

Diferentemente de condições como a artrite, a fibromialgia não causa inflamação ou danos às articulações, músculos ou outros tecidos. No entanto, a dor que provoca é real e pode ser debilitante. A condição afeta cerca de 2-4% da população mundial, sendo mais comum em mulheres do que em homens, numa proporção aproximada de 7:1.

Causas da Fibromialgia

A causa exata da fibromialgia ainda não é completamente compreendida, mas os pesquisadores acreditam que envolve uma combinação de fatores:

1. Processamento anormal da dor

O principal mecanismo parece ser uma alteração na forma como o cérebro processa os sinais de dor, resultando em uma amplificação das sensações dolorosas. Este fenômeno é conhecido como “sensibilização central”.

2. Fatores genéticos

Existe uma tendência familiar na fibromialgia, sugerindo um componente genético. Se você tem um parente de primeiro grau com fibromialgia, seu risco de desenvolver a condição é maior.

3. Eventos desencadeantes

Os sintomas frequentemente começam após eventos específicos, como:

  • Trauma físico (como um acidente de carro)
  • Cirurgia
  • Infecções (como gripe ou pneumonia)
  • Estresse psicológico significativo

4. Alterações bioquímicas

Pesquisas indicam que pessoas com fibromialgia apresentam:

  • Níveis elevados de substâncias que amplificam os sinais de dor, como a substância P no líquido cefalorraquidiano
  • Níveis reduzidos de neurotransmissores que inibem a dor, como serotonina e noradrenalina
  • Alterações nos níveis de hormônios, como cortisol e hormônio do crescimento

8 Sintomas Principais da Fibromialgia

A fibromialgia se manifesta através de diversos sintomas, sendo os principais:

1. Dor generalizada

O sintoma mais característico é a dor difusa que afeta ambos os lados do corpo, tanto acima quanto abaixo da cintura. Esta dor é frequentemente descrita como uma sensação constante de dor profunda, ardência ou latejamento. Para ser considerada generalizada, a dor deve estar presente por pelo menos três meses.

2. Fadiga extrema

Pessoas com fibromialgia frequentemente relatam um cansaço profundo que não melhora com o descanso. Esta fadiga pode ser tão severa que interfere nas atividades diárias e na capacidade de trabalhar. Muitos pacientes descrevem a sensação como “estar sempre exausto” ou como se estivessem “andando através de areia movediça”.

3. Distúrbios do sono

Apesar da fadiga, pessoas com fibromialgia geralmente têm dificuldade para dormir. Mesmo quando conseguem dormir por várias horas, o sono não é reparador, e elas acordam sentindo-se cansadas. Estudos de laboratório do sono mostram que pacientes com fibromialgia são frequentemente interrompidos por ondas cerebrais de alerta durante o sono profundo.

4. Problemas cognitivos (“fibronevoeiro”)

Dificuldades de concentração, atenção e memória são comuns, um fenômeno conhecido como “fibronevoeiro”. Pacientes relatam problemas para lembrar palavras, seguir conversas, realizar múltiplas tarefas e manter o foco.

5. Rigidez matinal

Muitas pessoas com fibromialgia experimentam rigidez significativa ao acordar ou após permanecer em uma posição por longos períodos. Esta rigidez pode ser semelhante à sentida na artrite reumatóide, embora não haja inflamação articular na fibromialgia.

6. Dores de cabeça e enxaquecas

Dores de cabeça tensionais e enxaquecas são comuns em pessoas com fibromialgia. Estudos mostram que cerca de 50-70% dos pacientes com fibromialgia também sofrem de dores de cabeça crônicas.

7. Sensibilidade ao toque

Um aspecto característico da fibromialgia é a presença de pontos sensíveis específicos no corpo que são dolorosos quando pressionados. Tradicionalmente, o diagnóstico incluía a avaliação de 18 pontos específicos, embora os critérios diagnósticos atuais não exijam mais este teste.

8. Sintomas associados

Além dos sintomas principais, a fibromialgia frequentemente coexiste com:

  • Síndrome do intestino irritável
  • Dor pélvica crônica
  • Disfunção da articulação temporomandibular (ATM)
  • Ansiedade e depressão
  • Formigamento ou dormência nas mãos e pés
  • Sensibilidade a fatores ambientais (ruídos, luzes, temperaturas, odores)

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Diagnóstico da Fibromialgia

O diagnóstico da fibromialgia pode ser desafiador, pois não existe um teste específico para confirmar a condição. Os médicos geralmente seguem estes passos:

Critérios diagnósticos atuais

De acordo com as diretrizes do American College of Rheumatology (Colégio Americano de Reumatologia), o diagnóstico baseia-se em:

  1. Dor generalizada presente por pelo menos três meses

2. Dor em pelo menos 4 das 5 regiões do corpo:

  • Região superior esquerda (ombro, braço, mandíbula)
  • Região superior direita (ombro, braço, mandíbula)
  • Região inferior esquerda (quadril, glúteo, perna)
  • Região inferior direita (quadril, glúteo, perna)
  • Região axial (pescoço, costas, peito, abdômen)

3. Presença de outros sintomas como fadiga, sono não reparador e problemas cognitivos

Exames para descartar outras condições

Como os sintomas da fibromialgia podem se sobrepor a outras doenças, os médicos geralmente solicitam exames para excluir outras condições:

  • Hemograma completo
  • Velocidade de hemossedimentação (VHS)
  • Proteína C reativa
  • Testes de função tireoidiana
  • Fator reumatóide
  • Anticorpos antinucleares
  • Vitamina D
  • Estudos do sono – Polissonografia (em alguns casos)

É importante ressaltar que estes exames geralmente apresentam resultados normais em pessoas com fibromialgia, mas são úteis para descartar outras doenças.

Tratamentos Eficazes para Fibromialgia

Não existe cura para a fibromialgia, mas uma abordagem multidisciplinar pode ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida. O tratamento geralmente inclui:

1. Medicamentos

Vários medicamentos podem ajudar a aliviar os sintomas da fibromialgia:

Analgésicos

  • Analgésicos de venda livre: Como acetaminofeno (Tylenol), ibuprofeno (Advil) e naproxeno sódico (Aleve) podem proporcionar alívio moderado da dor.
  • Importante: Medicamentos opioides geralmente não são recomendados para fibromialgia, pois podem levar à dependência e, paradoxalmente, piorar a dor a longo prazo.

Antidepressivos

  • Duloxetina (Cymbalta) e Milnaciprano (Savella): Estes antidepressivos foram especificamente aprovados para o tratamento da fibromialgia. Eles ajudam a aliviar a dor e a fadiga ao aumentar os níveis de serotonina e noradrenalina.
  • Amitriptilina: Um antidepressivo tricíclico que pode melhorar o sono e reduzir a dor em doses baixas.

Anticonvulsivantes

  • Pregabalina (Lyrica): Foi o primeiro medicamento aprovado pela FDA para o tratamento da fibromialgia. Ajuda a reduzir a dor ao diminuir a liberação de neurotransmissores que sinalizam dor.
  • Gabapentina (Neurontin): Embora não seja aprovada especificamente para fibromialgia, pode ajudar a reduzir os sintomas em alguns pacientes.

Relaxantes musculares

  • Ciclobenzaprina: Pode ser prescrita para melhorar o sono e reduzir a dor.

2. Terapias não medicamentosas

Exercício físico

O exercício regular é considerado um dos tratamentos mais eficazes para a fibromialgia. Recomenda-se:

  • Exercícios aeróbicos de baixo impacto: Como caminhada, natação, ciclismo e exercícios aquáticos.
  • Fortalecimento muscular: Exercícios com pesos leves ou bandas elásticas.
  • Alongamento e flexibilidade: Yoga, tai chi e pilates são particularmente benéficos.

É importante começar com atividades leves e aumentar gradualmente a intensidade para evitar exacerbação dos sintomas.

Fisioterapia

Um fisioterapeuta pode desenvolver um programa personalizado que inclui:

  • Exercícios específicos para melhorar a força e flexibilidade
  • Técnicas de relaxamento muscular
  • Aplicação de calor ou frio
  • Massagem terapêutica
  • Estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS)

Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

A TCC pode ajudar os pacientes a:

  • Desenvolver estratégias para lidar com a dor crônica
  • Identificar e modificar pensamentos negativos relacionados à dor
  • Aprender técnicas de relaxamento e gerenciamento do estresse
  • Melhorar o sono e os hábitos de saúde

Terapias complementares

Algumas abordagens complementares que podem beneficiar pacientes com fibromialgia incluem:

  • Acupuntura: Pode ajudar a aliviar a dor em alguns pacientes.
  • Massagem terapêutica: Pode reduzir a dor muscular e melhorar a qualidade do sono.
  • Mindfulness e meditação: Técnicas de atenção plena podem ajudar a reduzir o estresse e melhorar a capacidade de lidar com a dor.
  • Biofeedback: Ensina os pacientes a controlar certas funções corporais para reduzir a dor.

3. Mudanças no estilo de vida

Higiene do sono

Melhorar a qualidade do sono é fundamental para o manejo da fibromialgia:

  • Manter um horário regular para dormir e acordar
  • Criar um ambiente propício para o sono (quarto escuro, silencioso e com temperatura agradável)
  • Evitar cafeína, álcool e nicotina, especialmente à noite
  • Limitar o uso de eletrônicos antes de dormir
  • Praticar técnicas de relaxamento antes de deitar

Gerenciamento do estresse

O estresse pode piorar os sintomas da fibromialgia, por isso é importante:

  • Identificar e reduzir fontes de estresse
  • Praticar técnicas de relaxamento como respiração profunda, meditação e yoga
  • Estabelecer limites e aprender a dizer “não” quando necessário
  • Reservar tempo para atividades prazerosas

Alimentação saudável

Embora não exista uma dieta específica para fibromialgia, algumas recomendações incluem:

  • Consumir alimentos anti-inflamatórios (frutas, vegetais, peixes ricos em ômega-3)
  • Limitar alimentos processados, açúcares refinados e gorduras trans
  • Manter-se bem hidratado
  • Identificar e evitar alimentos que parecem piorar os sintomas (algumas pessoas relatam sensibilidade ao glúten, laticínios ou aditivos alimentares)

4. Abordagem multidisciplinar

O tratamento mais eficaz para a fibromialgia geralmente envolve uma equipe de profissionais de saúde, incluindo:

  • Reumatologista ou especialista em dor
  • Clínico geral
  • Fisioterapeuta
  • Psicólogo ou psicoterapeuta
  • Nutricionista
  • Terapeuta ocupacional

Vivendo com Fibromialgia

Estratégias para o dia a dia

Pessoas com fibromialgia podem melhorar sua qualidade de vida com estas estratégias:

  • Equilíbrio entre atividade e descanso: Alternar períodos de atividade com períodos de descanso para evitar a exaustão.
  • Ritmo nas atividades: Distribuir tarefas ao longo do dia ou da semana, em vez de tentar fazer tudo de uma vez.
  • Priorização: Identificar as atividades mais importantes e focar nelas quando tiver mais energia.
  • Adaptações no ambiente de trabalho: Como cadeiras ergonômicas, pausas regulares e, quando possível, horários flexíveis.
  • Uso de calor e frio: Compressas quentes podem aliviar a rigidez, enquanto compressas frias podem reduzir a dor aguda.
  • Grupos de apoio: Conectar-se com outras pessoas que têm fibromialgia pode proporcionar suporte emocional e troca de estratégias úteis.

Perspectivas de longo prazo

Embora a fibromialgia seja uma condição crônica, muitas pessoas conseguem gerenciar bem os sintomas e levar uma vida ativa e satisfatória. Com o tratamento adequado e adaptações no estilo de vida, a maioria dos pacientes experimenta períodos de melhora significativa.

É importante lembrar que a fibromialgia pode ter um curso flutuante, com períodos de exacerbação (crises) e remissão. Identificar e evitar gatilhos que pioram os sintomas é fundamental para reduzir a frequência e intensidade das crises.

FAQ: Perguntas Frequentes sobre Fibromialgia

1. A fibromialgia é uma doença real ou “está tudo na cabeça”?

A fibromialgia é definitivamente uma condição médica real, reconhecida por organizações médicas respeitadas em todo o mundo, incluindo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o American College of Rheumatology.

Embora os mecanismos exatos ainda estejam sendo estudados, pesquisas científicas demonstram alterações mensuráveis no processamento da dor no sistema nervoso central de pessoas com fibromialgia. Estudos de neuroimagem funcional mostram padrões anormais de ativação cerebral em resposta a estímulos dolorosos e não dolorosos. Além disso, foram identificadas alterações nos níveis de neurotransmissores e marcadores inflamatórios.

O fato de que a condição responde a medicamentos específicos que atuam no sistema nervoso central também confirma sua base biológica. Infelizmente, devido à ausência de alterações visíveis em exames de imagem convencionais e testes laboratoriais padrão, alguns profissionais de saúde menos informados ainda questionam sua legitimidade, o que pode levar a diagnósticos tardios e tratamentos inadequados.

2. Qual a diferença entre fibromialgia e artrite reumatóide?

Embora ambas as condições possam causar dor generalizada, a fibromialgia e a artrite reumatóide são doenças fundamentalmente diferentes. A artrite reumatóide é uma doença autoimune inflamatória que causa danos estruturais às articulações, resultando em deformidades visíveis, inchaço e alterações detectáveis em exames de sangue e radiografias.

Em contraste, a fibromialgia não causa inflamação ou danos às articulações ou tecidos, não apresenta alterações em exames de imagem e geralmente tem resultados normais em testes laboratoriais. A dor na fibromialgia origina-se de um processamento anormal dos sinais de dor no sistema nervoso central, enquanto na artrite reumatóide a dor resulta da inflamação real dos tecidos. Aproximadamente 20-30% dos pacientes com artrite reumatóide também desenvolvem fibromialgia, o que pode complicar o tratamento.

É crucial diferenciar os sintomas de cada condição para um manejo adequado, pois os medicamentos anti-inflamatórios e imunossupressores eficazes para a artrite reumatóide geralmente não aliviam os sintomas específicos da fibromialgia.

3. A fibromialgia é hereditária?

Pesquisas científicas sugerem que existe um componente genético na fibromialgia, embora não siga um padrão simples de herança mendeliana. Estudos com famílias e gêmeos demonstram que parentes de primeiro grau de pessoas com fibromialgia têm aproximadamente 8 vezes mais probabilidade de desenvolver a condição em comparação com a população geral.

Pesquisadores identificaram variações em múltiplos genes que podem contribuir para a suscetibilidade à fibromialgia, particularmente genes envolvidos no processamento da dor, resposta ao estresse e regulação de neurotransmissores como serotonina, dopamina e catecolaminas. No entanto, a genética é apenas parte da história. O modelo atual sugere uma interação complexa entre predisposição genética e fatores ambientais desencadeantes, como trauma físico, infecções ou estresse psicológico significativo.

Esta interação gene-ambiente provavelmente explica por que nem todas as pessoas com predisposição genética desenvolvem a condição. Compreender melhor estes fatores genéticos poderá, no futuro, levar a tratamentos mais personalizados e potencialmente a estratégias preventivas para indivíduos com alto risco.


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Dr. Juan Aquino é Cirurgião de Coluna OrtopedistaMédico da Dor no Rio de Janeiro. Tem mais de 10 anos de experiência no tratamento de Dor na Coluna realizando consultas presenciais, por Telemedicina, Ondas de Choque mecânico (TOC), Infiltrações em consultório médico, Rizotomia da Coluna e Cirurgias da Coluna em Hospitais de Referência no Rio.

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Referências:

Livros:

  1. Benzel’s Spine Surgery. 4th Edition – Michel Steinmetz, Edward Benzel. Elservier, 2017 
  2. O Exame Físico em Ortopedia. Barros Filho TEP – São Paulo: Sarvier
  3. Neuroanatomia Funcional –  Machado, A. Livraria Atheneu, 2000. 3a Edição

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