Você sente dores nas costas, rigidez ou formigamento que atrapalham sua rotina? Pode ser Bico de Papagaio, nome popular do Osteófito ou Esporão Ósseo, uma condição degenerativa comum que afeta a coluna, compromete sua qualidade de vida e causa dor nas costas causada por osteófitos.
Neste artigo, você vai entender o que é o Bico de Papagaio na Coluna, quais são os sintomas mais comuns, como é feito o diagnóstico, os melhores tratamentos (naturais e médicos) e o que fazer para aliviar a dor e evitar a piora do problema.

A avaliação por um Médico de Coluna é fundamental para a melhor definição do tratamento dessa condição.
O Dr. Juan Aquino é Cirurgião de Coluna Ortopedista, Especialista em Bico de Papagaio e Médico da Dor no Rio de Janeiro. Tem mais de 10 anos de experiência no tratamento de Dor na Coluna realizando consultas presenciais, por Telemedicina, Ondas de Choque mecânico (TOC), Infiltrações em consultório médico, Rizotomia da Coluna e Cirurgias da Coluna em Hospitais de Referência no Rio.
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O que é Bico de Papagaio?
O bico de papagaio é uma condição caracterizada pela formação de pequenas projeções ósseas chamadas osteófitos ou osteofitose. Elas surgem nas vértebras da coluna como uma tentativa do corpo de estabilizar uma articulação desgastada.
Essas “pontas” podem pressionar nervos e causar dor, limitação de movimentos e outros sintomas incômodos.
Principais Causas
O aparecimento dos osteófitos está relacionado ao desgaste natural das articulações, sendo comum em pessoas acima dos 40 anos. As principais causas incluem:
- Artrose (degeneração da cartilagem)
- Má Postura
- Sedentarismo
- Movimentos Repetitivos
- Envelhecimento
Sintomas do Bico de Papagaio
Os sintomas variam conforme a localização e gravidade dos osteófitos. Veja os mais comuns:
- Dor persistente na coluna (cervical, lombar ou torácica)
- Formigamento em braços ou pernas
- Rigidez e sensação de “travamento”
- Diminuição da flexibilidade
- Fraqueza muscular
Como é feito o Diagnóstico?
O diagnóstico do bico de papagaio deve ser feito por um especialista, geralmente com auxílio de exames como:
- Raio-X da Coluna
- Ressonância Magnética
- Tomografia Computadorizada
Tratamentos para Bico de Papagaio
O tratamento pode variar, mas o foco principal é aliviar a dor, melhorar a mobilidade e evitar a progressão dos osteófitos. Entre as opções estão:
Tratamentos Convencionais:
- Fisioterapia e exercícios específicos
- Uso de analgésicos e anti-inflamatórios
- RPG e pilates terapêutico
- Em casos graves, cirurgias de descompressão minimamente invasivas ou artrodese lombar ou cervical.
Tratamentos Naturais:
- Acupuntura
- Quiropraxia
- Alongamentos posturais
- Técnicas de relaxamento e fortalecimento da musculatura
Como prevenir o Bico de Papagaio?
A melhor forma de evitar o agravamento da condição é manter hábitos saudáveis:
- Adote uma postura correta
- Pratique atividades físicas regularmente
- Evite sobrepeso
- Invista em alongamentos e fortalecimento muscular
Conclusão
O Bico de Papagaio (Osteófito) é um problema que pode ser controlado com tratamento adequado, bons hábitos e acompanhamento profissional. Quanto mais cedo você buscar ajuda, maiores as chances de evitar dor crônica e complicações.
FAQ sobre Bico de Papagaio
1. O bico de papagaio tem cura?
Não existe uma “cura” definitiva para o bico de papagaio, pois os osteófitos já formados não desaparecem espontaneamente. No entanto, é possível controlar eficazmente os sintomas e retardar a progressão da condição com tratamento adequado. Em casos selecionados, a cirurgia pode remover os osteófitos que estão causando compressão de estruturas nervosas, mas isso não impede a formação de novos osteófitos no futuro.
2. Exercícios físicos são recomendados para quem tem bico de papagaio?
Sim, exercícios físicos adequados são fundamentais no tratamento do bico de papagaio. Atividades de baixo impacto como natação, caminhada, pilates e yoga adaptado são geralmente benéficas. O fortalecimento da musculatura de suporte da coluna e alongamentos específicos ajudam a melhorar a postura, reduzir a sobrecarga articular e aliviar os sintomas.
3. A alimentação influencia no desenvolvimento ou tratamento do bico de papagaio?
Sim, a alimentação pode influenciar indiretamente. Uma dieta balanceada, rica em cálcio e vitamina D, contribui para a saúde óssea geral. Alimentos anti-inflamatórios como peixes ricos em ômega-3, frutas, vegetais e especiarias como cúrcuma e gengibre podem ajudar a reduzir a inflamação associada. Manter um peso saudável também é importante, pois o excesso de peso aumenta a carga sobre a coluna, acelerando o processo degenerativo. Hidratação adequada contribui para a saúde dos discos intervertebrais.
4. O bico de papagaio pode causar paralisia?
Em casos raros e extremos, quando os osteófitos causam compressão significativa da medula espinhal ou raízes nervosas, pode haver déficits neurológicos como fraqueza muscular severa ou, em situações muito graves, paralisia. No entanto, isso é incomum, pois os sintomas geralmente aparecem gradualmente, permitindo intervenção médica antes que ocorram complicações graves. O acompanhamento médico regular e a atenção a sintomas como fraqueza progressiva, alterações na marcha ou problemas com o controle da bexiga e intestino são importantes para prevenir tais complicações.
5. Pessoas jovens podem desenvolver bico de papagaio?
Embora o bico de papagaio seja mais comum em pessoas acima de 50 anos, indivíduos mais jovens também podem desenvolvê-lo em certas circunstâncias. Fatores que aumentam esse risco incluem: predisposição genética, traumas significativos na coluna, prática intensiva de esportes de alto impacto, posturas inadequadas mantidas por longos períodos (especialmente em trabalhos que exigem esforço físico repetitivo) e condições inflamatórias como espondilite anquilosante. Em pessoas jovens, é particularmente importante investigar causas subjacentes quando há formação precoce de osteófitos.
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Referências:
- Sociedade Brasileira de Coluna (SBC) – https://www.coluna.com.br
- Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (INTO) – https://www.into.saude.gov.br
- Sociedade de Coluna da Europa (EUROSPINE) – https://www.eurospine.org
- Sociedade de Coluna Norte Americana (NASS) – https://www.spine.org
- Sociedade de Coluna International (AO Spine) – https://www.aofoundation.org/spine
Livros:
- Benzel’s Spine Surgery. 4th Edition – Michel Steinmetz, Edward Benzel. Elservier, 2017
- O Exame Físico em Ortopedia. Barros Filho TEP – São Paulo: Sarvier
- Neuroanatomia Funcional – Machado, A. Livraria Atheneu, 2000. 3a Edição
Artigos:
1. Quantitative Analysis and Stochastic Modeling of Osteophyte Formation and Growth Process on Human Vertebrae Based on Radiographs: A Follow-Up Study. Wu T, Wang C, Li K. Scientific Reports. 2024;14(1):9393. doi:10.1038/s41598-024-60212-5.
2. Osteophytes in the Cervical Vertebral Bodies (C3-C7)-Demographical Perspectives. Ezra D, Hershkovitz I, Salame K, Alperovitch-Najenson D, Slon V. Anatomical Record (Hoboken, N.J. : 2007). 2019;302(2):226-231. doi:10.1002/ar.23901.
3. Osteophytes on the Zygapophyseal (Facet) Joints of the Cervical Spine (C3-C7): A Skeletal Study. Ezra D, Kedar E, Salame K, Alperovitch-Najenson D, Hershkovitz I. Anatomical Record (Hoboken, N.J. : 2007). 2022;305(5):1065-1072. doi:10.1002/ar.24751.
4. Mechanical Function of Vertebral Body Osteophytes, as Revealed by Experiments on Cadaveric Spines. Al-Rawahi M, Luo J, Pollintine P, Dolan P, Adams MA. Spine. 2011;36(10):770-7. doi:10.1097/BRS.0b013e3181df1a70.
5. Substantial Vertebral Body Osteophytes Protect Against Severe Vertebral Fractures in Compression. Wagnac E, Aubin CÉ, Chaumoître K, et al. PloS One. 2017;12(10):e0186779. doi:10.1371/journal.pone.0186779.
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